27.12.10

Ladies and Gentleman



De lei, a pergunta: Como saber o limite do comodismo e conformismo?

Na maioria das vezes nos julgamos agitados, mas ao final daquele dia,
quando repousamos sob o travesseiro (que parece mais fofo), jamais
estamos prontos para desligar: temos exames de física, o livro pra
devoras, o criptograma pra completar e outras séries de atividades
noturnas que sempre tivemos prazer em fazer. Pensamentos do tipo “o
dia já acabou” aparecem e nos deixam sem vontade sequer de levantar
pra pegar o celular que ficou em cima do criado mudo.

Ao levantar, a sensação é de que o dia já está para acabar, e não
é que ele acaba do mesmo jeito? Esse ciclo vai por semanas, seja ele
regado por expectativas ou pura obrigações. Quando pensamos em ousar,
pra quebrar a rotina, paramos no meio da trajetória porque a razão
resolveu cortar o barato dos nossos “cinco minutos”. Aí o poço
tende a ficar mais fundo.

Calma, lá! Será que eu estou fazendo jus ao meu nome? à minha
tendência embaralhada e cativante? Pausa para o espelho! Coloque em um
caderno seus planos infalíveis e simplesmente faça duas vezes antes
de pensar! Não meça consequências. Que elas venham para o
desconsertado e não para o monótono!

Vista aquela roupa que você sempre achou que cairia bem, mesmo com o
olhar repulsivo da sua mãe, e ande da forma que julgar melhor. Não
busque por seus limites. Não delimite seus atos. Não viva para o
relógio, mas não deixe com que ele se esqueça que a sua vida
continua correndo.

Desista de planos, mas jamais dos seus sonhos. Não abra a agenda se
tiver certeza do que tem de fazer. Escute sua música doze vezes e
repita os passos como se aquilo fosse o que você sabe fazer de melhor,
e se imagine diante de multidões.

Grite seu nome, ou então ninguém saberá. Enquanto isso, eu vou
colocando nos eixos a vida de todos, e deixando a bagunça na minha
cama e na minha mente. Respostas? não preciso mais delas.

Sejam bem vindas, pernas! O caminho começa aqui.

Boa semana!

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