23.1.11

Eu, você e o fim.



Uma tarde, um calor escaldante, uma música qualquer no iPod, uma esquina e você. É... Como sempre, você! Você sempre surge do nada, procurando um maneira de me impressionar - como se isso fosse necessário. Talvez você não tenha notado, mas eu 
notei que naquela tarde você estava vestindo a camisa que eu lhe dei. Se eu ainda te conheço bem você fez isso de propósito. Nós estamos separados há um bom tempo e você sabe que eu não sou muito perceptiva, mas quando se trata de você eu sei muito além do que eu deveria. E pelo visto você ainda se lembrava das minhas manias, você não tinha nada que estar naquela cidade. Era Janeiro, mês de ferias... Você já deveria estar há quilômetros de distancia. Mas não foi isso que aconteceu. Meus planos tinham ido por água abaixo, não poderia mais andar pela cidade tranquilamente com a certeza de que não cruzaria com você na próxima esquina, não poderia mais fingir que ia te esquecer - não com você tão perto. Te vejo na sorveteira com seus amigos, agarrado na cintura de mais uma garota... Mais uma iludida. Você sorri, você faz piada, você esta feliz. E é triste constatar que você não precisa mais de mim pra isso.

Um comentário:

Millena disse...

Uma situação realista que acontece mais do que se pensa!