25.7.13

O passado e a perseguição



Chega a ser engraçado o frenesi que o seu nome ainda me causa, por mais comum que esse nome seja, e por mais caras que eu conheça com esse mesmo nome, eu não consigo desassocia-lo de você. Chega ser ate ironia o carinha legal do 408 por quem eu estava começando a sentir um imenso afeto, ter sido batizado com o mesmo nome que o seu. E eu não consigo chama-lo pelo nome sem você vim a minha mente, eu até cheguei a inventar inúmeros apelidos para ele, mas tudo o que eu conseguia era pensar no quanto todos eles ficariam ótimos em você. 

E foi assim com o carinha da primeira balada que eu fui na cidade nova, com o meu professor gracinha, o gatinho da faculdade, o baixista de uma banda qualquer, o primo do menino de quem eu tive uma queda! Todos eles com o mesmo nome. 

Chega a ser um carma, depois do segundo "João" eu já nem fazia questão de saber o nome deles mas mesmo assim eles chegavam ate mim de um jeito ou de outro. 

E de alguma forma você ainda se mantém ligado a mim, por mais que eu tente desfazer esse laço, a cada dia que se passa ele vai se tornando um nó mais resistente, que inevitavelmente vai me deixar mais ligada a você do que ao contrário. 

E quando essa ficha caiu, tudo o que eu consegui fazer foi rir, e não foi um riso de alivio muito menos de felicidade, foi desespero! 

"Senhor, não me deixe assim, não faça alguém como ele ocupar tanto o meu coração!" É o que eu venho repetindo, na tentativa frustrada de parar de ser perseguida pelo fantasma do meu passado, chamado primeiro amor.

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